sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Projeto “Não Compre, Adote!” ganha seguidores no Brasil e no Mundo


Blog alcança a marca de 870 acessos semanais. Com senso de humanismo e amor aos animais, universitários desenvolveram projeto, ajudando muitos bichos a encontrarem um lar.
 Jonatan Santana

A cada ano, cresce o número de militantes e simpatizantes da causa animal em todo o mundo. Campanhas e manifestações estão cada vez mais frequentes e criativas. Leis de maus-tratos são criadas e aperfeiçoadas. No Brasil, um projeto de lei amplia a pena de três meses a um ano, e, em alguns casos, até quatro anos de reclusão. Este mesmo documento cria três novos tipos de penas: transporte inadequado, abandono e omissão de socorro a animais.
No ranking dos países com as melhores leis de proteção animal os Estados Unidos tem levado vantagem. No entanto, apenas alguns Estados americanos podem ser chamados de “exemplo” e não o país inteiro, pois, em alguns locais ainda se pratica a eutanásia de animais de rua. Nessa questão, inclusive, o Brasil se mostra muito avançado perto de outros países bem mais desenvolvidos. Desde que foi proibido o sacrifício de animais nos Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o Brasil disparou na frente em matéria de respeito para com os animais.
Alguns países, membros da União Europeia também fizeram importantes ajustes nas leis de proteção animal e, segundo pesquisas da Michigan State University College of Law (EUA), só não caminharam a passos mais largos por conta de ações de ativistas terroristas que afetaram a reputação dos grupos que tentam mudar as coisas por meio do diálogo com os governantes e conscientização da população.
Na capital sergipana, Aracaju, o projeto universitário Não Compre, Adote! Tem trazido uma nova esperança a esses animais, que anteriormente, viviam a mercê do caos público. O projeto tem promovido palestras, panfletagens, feiras de adoção, etc. Tudo com o intuito de auxiliar ONG’s que trabalham com proteção animal, no município.
Com menos de dois meses no ar, o blog do projeto http://naocompreanimaisadote.blogspot.com.br/, alcançou dados relevantes.  A imprensa local interessou-se pela temática e pautou, diversas vezes, o assunto em seus veículos de informação.  E com isso essas organizações da cidade puderam ganhar notoriedade pública, e, assim, tiveram um aumento considerável em suas doações.
A página do projeto, no Facebook (gráfico acima), obteve uma média de 1300 acessos semanais. E o blog, a marca de 870 visitas (abaixo). Sendo frequentado por pessoas de todo o País e do exterior também. Americanos, canadenses, indianos, espanhóis e hondurenhos estão entre os internautas que buscam informações sobre o tema, na página dos estudantes.
Através deste projeto, os alunos puderam mostrar que é possível desenvolver um trabalho social, em prol da temática animal, com eficiência. Erradicando problemas como: doenças no homem e no bicho, excesso populacional nas ruas e sacrifícios coletivos em centros de zoonoses.

O projeto é uma iniciativa do curso de Comunicação Social, por intermédio da disciplina Práticas Extensionistas II.

Cuide do seu Animal!


O Verão está chegando para o seu cãozinho também!


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Saiba o que o seu cachorro faz para se comunicar com você

Matéria publicada no Folha de S. Paulo, na coluna "Equilíbrio e Saúde" - 13/11/2013

Por: JULIANA CUNHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Cachorros conseguem interpretar gestos humanos que não fazem sentido para outros animais inteligentes como golfinhos, focas e cabras.
Um gesto aparentemente simples como o de apontar para um objeto escondido não é compreendido por seus ancestrais lobos e nem mesmo por chimpanzés, nossos parentes mais próximos.

Milhares de anos convivendo com pessoas --e dependendo de sua comida para sobreviver-- fizeram dos cães especialistas em humanos, como mostram duas pesquisas publicadas neste ano.

Os estudos --um feito no Instituto de Psicologia da USP, outro no Instituto de Antropologia Evolutiva Max Planck, na Alemanha-- chegaram a conclusões semelhantes e complementares.

A pesquisa alemã comparou a habilidade de cães e primatas em reconhecer pistas humanas para encontrar um alimento escondido. O experimento trabalhou com 20 chimpanzés e 32 cachorros de diferentes raças e idades.

A ideia era fazer com que eles achassem comida escondida sob uma caixa. Durante o teste, uma pessoa apontava insistentemente para a caixa, usando o indicador.
Resultado: enquanto os cachorros compreendiam a dica facilmente, primatas encaravam a pessoa com desprezo ou cara de interrogação.

"Não dá para saber se os macacos não entendem por terem menos capacidade de abstração para essa tarefa específica ou se a questão é que não confiam tanto nos humanos. Cachorros estão acostumados a serem beneficiados por homens, por isso dão mais valor às nossas sugestões", diz Juliane Kaminski, uma das autoras do estudo.

Mesmo filhotes de cães muito jovens e sem nenhum treinamento foram bem-sucedidos na tarefa. Mais bem-sucedidos do que crianças de até dois anos, para quem um objeto escondido simplesmente deixa de existir.

No Brasil, a psicóloga Maria Brandão, orientanda de César Ades (maior especialista em comportamento animal do país, morto em março), provou que, além de compreender o gesto indicativo de um ser humano, o cachorro é capaz de reter a informação por até quatro minutos. Uma capacidade de compreensão e retenção de conhecimento que não havia sido investigada até então.

"Mesmo quando são distraídos com outras atividades, eles são capazes de lembrar do objeto escondido e voltam para buscá-lo", conta Brandão, que testou sua teoria com 25 cães entre dois e oito anos, de diferentes raças.

Uma pensamento comum era o de que os cachorros aprendiam esse tipo de truque por meio de treinamento, hipótese que a pesquisadora considera inconsistente: "Entender um gesto indicativo que o dono faz com as mãos parece ser antes uma habilidade que os cães desenvolveram evolutivamente do que algo ensinado", explica.

As pesquisas de Kaminski e Brandão fazem coro com outros estudos feitos nos últimos anos destacando como humanos e cães criaram juntos mecanismos de comunicação entre suas espécies.

Cachorros desenvolveram o hábito de latir somente para se comunicar conosco. Deu certo: humanos entendem se um latido é de medo, alegria ou agressividade em 60% dos casos, segundo pesquisa da Universidade Eötvös Loránd, na Hungria, feita em 2005.

Em 2008, pesquisadores da University of London provaram que cães tendem a bocejar minutos depois de seus donos. O bocejo contagioso era visto como indicativo de empatia entre primatas.

Em alguns anos talvez acabem descobrindo que cães são mesmo primatas: só lhes falta o polegar opositor e alguns gramas de cérebro.


Postado por Nicole Brandão

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Universitários incentivam adoção animal.


Projeto é uma iniciativa do curso de Comunicação Social e busca recursos para instituições de proteção aos animais 

*Por Lays Millena

Pensando em incentivar a adoção de animais, alunos do curso de Comunicação Social da Universidade Tiradentes (Unit) estão desenvolvendo o projeto “Não compre, adote!”. Além de mostrar a importância e necessidade da adoção, o grupo, composto por cerca de 60 alunos, está arrecadando fundos para instituições de proteção animal. De acordo com Jonatan Santana, aluno do curso de jornalismo e integrante do projeto, adotar exige cuidados e muita responsabilidade. “Adoção é, acima de qualquer coisa, um ato de amor. É preciso olhar para os animais com uma visão diferenciada. Eles necessitam de atenção, cuidado e proteção, porque dependem de nós. Por isso, antes de pensar em ter um bicho em casa é preciso se organizar. Não se deve ter um cachorro ou gato por prazer ou vaidade. Trata-se de um passo importante e que deve ser dado de forma responsável e bem pensada”, alerta o aluno, que tem cinco cachorros e um gato, todos adotados.

Nas ruas, é comum ver os animais abandonados, doentes e, quando não morrem por descaso, acabam sendo vítimas do trânsito. Dados da ONG Arca Brasil revelam que o abandono de animais cresce cerca de 70%, principalmente no final do ano, se comparado aos meses anteriores. Os motivos são diversos, mas os problemas de saúde e idade avançada do animal ficam no topo da lista. Todas essas questões incentivam ainda mais os universitários, que já fizeram palestras em um colégio público e particular da capital, a fim de conscientizar outros alunos. A primeira ação em favor dos animais foi realizada no mês passado, quando vários integrantes distribuíram o material explicativo do projeto em frente à universidade na qual estudam.

Universitários realizam palestras para
conscientizar alunos

FOTO: Projeto "Não compre, adote!"
Segundo Rebeca Meira, que também participa do projeto, as ações têm dado bons resultados. “Estivemos em dois colégios e fomos bem recepcionados pelos alunos. O objetivo do projeto tem surtido muito efeito, pois já conseguimos alcançar boa parte da nossa meta em relação ao plano de execução do mesmo. Já fizemos algumas ações de arrecadação de fundos que serão revertidos em benefícios aos nossos parceiros (Adasfa, DEA e Projeto Colônias Felinas) e ainda vamos vender brigadeiros e gibis durante esta semana com o mesmo   objetivo”, revela. O projeto será concluído no final do mês de novembro e, até lá, os alunos aguardam doações. 

Para entrar em contato com algum componente do grupo, basta acessar o blog naocompreanimaisadote.blogspot.com ou adicionar o perfil do projeto nas redes sociai (Facebook: Adote Animais- naocompre.acolha / Twitter: @Não_CompreAdote).