terça-feira, 30 de outubro de 2012

SAÚDE ANIMAL


Assim como nos seres humanos, animais de estimação também correm risco de desenvolver algum tipo de câncer ou neoplasias.
Jonatan Santana

Queda de pelos, fragilidade óssea, abcesso na mandíbula. Cuidado, seu animal pode estar com câncer.
Neoplasias são bastante comuns em animais domésticos, como cães e gatos. Uma recente pesquisa estima que quase metade desses animais com mais de 10 anos poderão morrer em decorrência de algum tumor. E por essa razão, a busca pelo tratamento de animais de estimação com algum tipo de câncer tem crescido consideravelmente. Esses dados fazem parte de um estudo da Faculdade de Medicina  Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo.
Com 8 anos de experiência, o veterinário Thiago Rêgo Guerreiro, especialista em animais de pequeno porte,  explica que o sintoma de um câncer animal varia de acordo com o tipo de tumor e do órgão afetado. “No caso do osteossarcoma (tumor ósseo), por exemplo, a fratura de um osso pode estar relacionada a um tumor, capaz de destruir a estrutura óssea do bicho. Além deste, o linfoma (tumor nos gânglios), também enquadra a lista de principais causas de morte dos pets” explicou o doutor.
Segundo o especialista, inchaços anormais, feridas que não cicatrizam, hemorragias em algum orifício corporal, forte odor, dificuldade para engolir os alimentos, anemia, cansaço, dificuldade de locomoção e para respirar, defecar e urinar, também podem ser indícios de um possível tumor. Entretanto, algumas vezes, o câncer animal, apresenta-se apenas com perda de peso, antes dos sinais mais graves. Por isso, é preciso atenção a qualquer mudança de comportamento do bicho.
Ainda de acordo com o veterinário “O diagnóstico de um câncer é bastante simples, e pode ser feito de diversas maneiras; através da retirada e análise da massa tumoral (biópsia), exames de raios-X, ultrassonografia e exames de sangue. É praticamente indolor. Quanto mais antes detectado, maior a chance de cura”.

Tratamento
A depender do tipo de tumor, e do seu estágio de desenvolvimento, o tratamento pode ser cirúrgico ou por meio de medicamentos.
A quimioterapia é utilizada em animais, para determinados tipos de câncer, contudo essas drogas, além de matar as células tumorais, comprimem a medula óssea, ocasionando efeitos indesejáveis, como anemia e a vulnerabilidade do sistema de defesa do organismo. A radioterapia quase não é usada nesses casos.
Certas raças são mais acometidas, independente do sexo. Na maioria das vezes, animais idosos estão mais sujeitos à doença.
Um dado triste é que, em pleno século XXI, ainda não se conhece medidas que previnam o câncer em humanos. E, consequentemente, em animais. O diagnóstico precoce é a única maneira de combater a doença, permitindo o aumento na expectativa de vida do animal, e, em alguns poucos casos, a cura.

Essa vai para quem já adotou o seu animal!


Importância e benefícios de uma castração
Laís Suassuna

Todos os dias da semana faço a mesma trajetória: de casa para o trabalho, do trabalho para a universidade. Assim que saio, logo cedo, me deparo com cinco gatos pelas redondezas e cachorros vagando por todos os lados, diariamente. Quando volto, eles ainda estão lá. Cada vez, mais animais são abandonados. Algumas pessoas adotam ou compram os seus filhotes, mas, facilmente desistem deles: não tendo dinheiro para sustentá-lo, simplesmente larga o animal na rua. É comum. Outros deixam seus gatinhos à deriva e esquecem que, enquanto estão na rua, caçam as fêmeas e procriam. É por isso que vale ressaltar a importância da castração dos animais.  
Um animal castrado não só evita o crescimento do número de abandono, como também beneficia ao dono. Por exemplo, dona Rita Suassuna, moradora do Bairro Santa Lúcia em Sergipe, se queixa das fugidinhas do seu gato. Rita disse que ele adora fugir e sempre volta machucado, e por essa razão, ela gasta muito com remédio para os ferimentos e as doenças que ele contrai. Essa é uma atitude comum dos animais: sair em busca da fêmea, arranjar brigas, procurar comida nos lixos, procriar. Faz parte da natureza deles. Uma vez castrados, os machos, não terão tanto interesse nas fêmeas, se vierem cruzar, não fecundam e assim evita gravidez indesejada, além de reduzir a agressão a outros machos. No caso do gatinho de dona Rita, ele deixará de ser um fujão, e ela terá uma preocupação a menos. As fêmeas esterilizadas estarão menos propícia a desenvolver câncer de mama, isso é muito importante.
Certa vez, encontrei uma gatinha de rua com um barrigão, procurando comida num lixo. Imagino que ela carregava em torno de seis filhotes. Fiquei pensando quando aquela gatinha fosse parir. Na rua, sem assistência, sem cuidado, sem higiene. Infelizmente, a quantidade de animais nas ruas sem atenção e vítimas de violência, ultrapassa as condições de capacidade das ONG’s e associações que se disponibilizam a ajudarem esses animais.
É preciso conscientizar a sociedade de que, a todo o tempo, bichinhos nascem, são abandonados e sofrem violência, maus tratos. Castrando o seu animal, estará evitando superpopulação.
Pense nisso!






quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Adotar faz bem!

Não compre. Adote!

                                                                                                                                Nicole Brandão

A  gente sabe como adotar é importante e como pode mudar nossa vida. Alguns de nossos leitores mandaram depoimentos falando sobre como seus pets foram adotados e o como eles fazem a diferença. 

É importante lembrar que adotar é um ato de responsabilidade e precisa ser feito com bastante consciência. Cuidar de um animal requer tempo, dinheiro e dedicação.  Abaixo segue o depoimento da Fabiana Aguiar, estudante de Publicidade e Propaganda, que adotou a gatinha Zuckie e o depoimento da estudante Regina O. Freitas, que fala sobre Lilica, sua amiga fiel.

Adote com responsabilidade ;) 

Zuckie da Fabiana Aguiar


Lilica da Regina O. Freitas

Trauma animal


Assim como os seres humanos, alguns animais podem apresentar quadro de depressão e trauma, decorrentes de agressão física.
Jonatan Santana


Casos de sofrimento animal, por decorrência do abandono, violência ou insensatez humana, são sempre temáticas discutidas em diversos locais. Alguns bichos sofrem tanto na mão do homem que acabam adquirindo traumas para toda a vida. É o caso de Mel, uma linda mestiça de Cocker Spaniel e Poodle, que, há 7 anos foi adotada pela estudante Catarina Farias.
A jovem narra que sempre teve vontade de   adotar um animal, porém, nunca encontrava um. Até que, de uma forma inesperada, a Mel apareceu. “Na época, meu pai tinha uma loja vizinho aonde a Mel (que, até então, chama-se Pink) morava, e sempre escutava a pobrezinha chorando, porque os antigos donos batiam nela, com uma vassoura, dando como justificativa a rebeldia do animal, aí um dia a dona esteve na loja e ele perguntou se ele não queria doar o animal, a mulher não pensou duas vezes e a entregou, afirmando estar se livrando de um carma“. Devido ao histórico de agressão, a cadela apresenta, até hoje, fobia a vassouras ou qualquer objeto semelhante. “Não adianta, já se passaram 7 anos, mas toda vez que a Mel vê alguém varrendo a casa, ela se desespera e começa a latir”.
Quando questionada a respeito de sua vida antes e depois da chegada do animal, a estudante resumiu com uma simples frase: “A Mel chegou e hoje eu sou feliz”.
Raros animais tem a sorte que a Mel teve. Na realidade, muitos têm um lar, mas vivem sujeitos a tortura. Diariamente no Estado, relatos de maus-tratos e abandono surgem; todavia, pouca coisa é feita em relação a isso.
Exemplos como de Catarina precisam ser seguidos. Porém, não se pode limitar a uma casa ou outra. É necessário que os Governantes abram os olhos e voltem-se, também, para os incríveis companheiros de quatro patas.

Alunos da UNIT organizam projeto em prol da adoção animal


O projeto é uma iniciativa do curso de Comunicação Social, por intermédio da disciplina Práticas Extensionistas II.
Jonatan Santana

Eles são fofos, carinhosos e estão em toda a parte. Ruas, avenidas, telhados de casas, praças e campos da cidade, são milimetricamente disputados por cães e gatos. E esses animais estão lá por uma simples e triste razão: descaso humano. Muitos desses bichinhos sonham com um lar mais aconchegante.
No Brasil o número de animais que são diariamente abandonados pelos seus donos, é alarmante. Grande parte são jogados à própria sorte em uma esquina qualquer. E aquele cão ou gato que passou os melhores anos de sua vida residindo com uma família, de repente, se vê perdido, sentindo fome, frio e saudade daqueles que, um dia, o amaram.
Os motivos que levam o homem a abandonar seu velho amigo são diversos: no topo da lista, estão a doença e a velhice. Há também os que abandonam porque descobrem, do dia para a noite, que aquele filhotinho fofinho cresceu e já não é mais tão bonitinho assim. Por isso, a adoção animal é antes de tudo, uma prova de amor, caráter e responsabilidade.
Com o intuito de arrecadar fundos para instituições de proteção animal e conscientizar a população aracajuana sobre a importância da adoção, um grupo de estudantes da Universidade Tiradentes está desenvolvendo o projeto “Não compre, adote”.

A adoção animal tem que ser algo pensado de forma responsável e consciente, afinal todo o bichinho sem lar e que já tem um histórico de abandono dificilmente conseguirá suportar uma segunda rejeição. O animal estabelece com seu novo dono, laços de afeto, porque ele o vê como um grande amigo. É imprescindível lembrar que, ao adotar um animal, a pessoa firma um compromisso durante muitos anos da sua vida, considerando que um cão ou gato pode viver mais de 12 anos e no decorrer de todos esses anos o dono deverá ter condição financeira para alimentá-lo e dar-lhe tratamento médico.
A primeira ação em favor dos animais foi realizada nos dias 17 e 18 de outubro, por parte da equipe do projeto na principal porta de acesso à instituição e durante a apresentação dos banners da 14ª Semana de Pesquisa – Sempesq, e na ocasião, centenas de estudantes e funcionários receberam o material explicativo do projeto.


quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Uma vida dedicada à causa animal


Estudante se reveza nas atividades profissionais e cuidados dos bichos.
Jonatan Santana

Adoção animal, sem dúvida alguma, é algo que envolve muito mais que querer ter um bichinho em casa. É um ato de amor.  Além de ser um hábito que traz melhorias a saúde.  Ao acariciar um animal, se é provocado um efeito relaxante e de acordo com alguns estudiosos americanos, pode reduzir o risco de problemas cardíacos. Além do mais, ter bichinhos de estimação eleva o astral e equilíbrio da casa.

Para a garotada, não há parceria mais perfeita. Os animais de estimação viram companheiros para toda a vida, trazendo ensinamentos preciosos e fundamentais sobre a vida, o respeito e os sentimentos, além de promover a independência e o senso de responsabilidade.
Um exemplo vivo de toda uma caminhada em prol dos direitos dos animais é a estudante de Publicidade e Propaganda, Andreza Carneiro, 22 anos, que desde a infância divide parte de seu tempo na defesa e cuidado dos animais. Atualmente ela divide sua casa com seis: três gatos e três cachorros. Todos adotados. Tendo o carinho pelos bichos, um dos principais combustíveis de sua vida.
Para a jovem estudante, a relação entre o ser humano e os pets deve ser única e exclusivamente de amor. Pois, assim como as pessoas, esses seres também têm sentimentos e necessitam de afeto e atenção. “Desde ainda muito pequena, aprendi que os animais precisam muito mais do que comida e um lar, eles carecem de amor, principalmente aqueles que já sofreram algum dano” disse.
Segundo ela, algumas pessoas não estão preparadas para as situações impostas ao adotar um animal e acabam não entendendo certos comportamentos de seus bichanos. “Uma de minhas gatas, a Tenten, foi encontrada em saco de lixo, com o maxilar quebrado e por causa disso, teve que passar um mês internada, e até hoje, é arredia e um pouco avessa às pessoas, já o Logan, meu outro gato, apareceu com sinais de queimadura pelo corpo, e ao contrário da fêmea, adora gente” explicou.

A história de amor entre a família Carneiro e os bichos não se restringe ao lar. Quase que diariamente, a jovem e sua mãe, Carmen Anízia, alimentam os animais que vivem nas ruas do bairro e, vez ou outra, realizam pequenas campanhas de adoção entre os amigos. Através desses feitos, 16 gatos foram adotados e assim, puderam sair das ruas.
Adoção animal é uma maneira de trazer esperança para um ser sem esperança, é uma atitude que visa tornar do mundo um lugar melhor para todos. Ao fazê-lo, evita-se que o bicho sofra maus-tratos na rua, que ele possa gerar outros futuros sofredores (ao realizar a castração), além de impedir que muitas "fábricas" de filhotes continuem a se aproveitar de fêmeas inocentes que passam a vida inteira com a única função: procriar para a comercialização de seus filhotes.
“Não trate um animal por status. Animal não é brinquedo!” finaliza Andreza.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Vida que não se vê


Na correria do dia a dia, muitas coisas passam-se despercebidas. O ser humano vive preocupado com trabalho, família, saúde, etc. Tudo de forma egoísta. Sem nem pensar em outros membros irracionais (será que são mesmo?) da sociedade. Mas, basta dá uma olhadinha para um canto da rua, praça ou avenida, para ver que alguns seres infinitamente especiais estão lá. Dormindo, fuçando o lixo ou amamentando seus filhotes.
São cães e gatos, na grande maioria, sem raça definida, que vivem a vagar pela cidade. Sem rumo. Ansiosos por uma oportunidade de conhecer uma nova família. Esperançoso por um verdadeiro lar.
Hoje, segundo a Agência de Notícias de Direitos dos Animais – ANDA, em nosso país, são cerca de 20 milhões de animais em abrigos e lares temporários para adoção. E a situação se agrava a cada dia, pois, a maioria desses animais que chegam a esses abrigos são vítimas de negligência e maus-tratos do homem. E muitos deles carregam um histórico de rejeição humana e por isso, são arredios, dificultando a possibilidade de encontrar uma nova família, e assim, grande parte, acabam voltando às ruas, regressando a vida vagante pelas cidades, procriando, sem nenhum controle. Fazendo das ruas, o seu lar doce lar. Mais uma vez.

Por Jonatan Santana