segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Vida que não se vê


Na correria do dia a dia, muitas coisas passam-se despercebidas. O ser humano vive preocupado com trabalho, família, saúde, etc. Tudo de forma egoísta. Sem nem pensar em outros membros irracionais (será que são mesmo?) da sociedade. Mas, basta dá uma olhadinha para um canto da rua, praça ou avenida, para ver que alguns seres infinitamente especiais estão lá. Dormindo, fuçando o lixo ou amamentando seus filhotes.
São cães e gatos, na grande maioria, sem raça definida, que vivem a vagar pela cidade. Sem rumo. Ansiosos por uma oportunidade de conhecer uma nova família. Esperançoso por um verdadeiro lar.
Hoje, segundo a Agência de Notícias de Direitos dos Animais – ANDA, em nosso país, são cerca de 20 milhões de animais em abrigos e lares temporários para adoção. E a situação se agrava a cada dia, pois, a maioria desses animais que chegam a esses abrigos são vítimas de negligência e maus-tratos do homem. E muitos deles carregam um histórico de rejeição humana e por isso, são arredios, dificultando a possibilidade de encontrar uma nova família, e assim, grande parte, acabam voltando às ruas, regressando a vida vagante pelas cidades, procriando, sem nenhum controle. Fazendo das ruas, o seu lar doce lar. Mais uma vez.

Por Jonatan Santana

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